Nos últimos anos, a prótese peniana inflável (IPP) se tornou o implante preferido para a doença de Peyronie (PD). Este estudo reavalia a eficácia e a satisfação de pacientes com Peyronie com próteses maleáveis MPP versus próteses infláveis.
Métodos
Homens com Doença de Peyronie e disfunção erétil que elegeram para cirurgia de implante peniano constituíram a população estudada. Os parâmetros pré-operatórios, demográficos e de comorbidade foram registrados. A curvatura foi medida com um goniômetro com rigidez máxima após injeção intracavernosa de um agente vasoativo. No pós-operatório, a satisfação geral foi medida em 3, 6, 12 e 24 meses na escala Likert de 5 pontos de 1 (insatisfeito) para 5 (muito satisfeito).
Resultados
Foram analisados 166 homens com idade média de 59 ± 10 anos. A curvatura pré-operatória média em toda a coorte foi de 65 ° (intervalo = 30-130 °). 94% dos pacientes com MPP apresentaram resolução total de sua curvatura no final da operação, enquanto 8 pacientes (6%) tiveram curvatura residual (25-40 °). No grupo IPP 25 de 30 (83,3%) tiveram um pênis reto no final da cirurgia, enquanto que 5 de 30 (16,7%) apresentaram curvatura residual, sendo a magnitude média de 33 ° no grupo MPP e 30 ° no IPP grupo. 86% de todos os pacientes apresentavam diabetes. Não houve diferenças entre os 2 grupos de implantes em idade, hemoglobina A1c, índice de massa corporal ou estado de tabagismo. A satisfação média do paciente foi de 4,42 ± 0,70 (intervalo = 2-5) e não houve diferença entre os dois grupos. O período médio de seguimento foi de 23,4 meses (intervalo = 6-29 meses).
Conclusão
Descobrimos que o MPP é tão efetivo como o IPP na correção de curvatura em pacientes com DP, com satisfação do paciente semelhante para os 2 grupos.
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No vídeo acima apresentamos o aspecto do pênis de dois pacientes submetidos a implante de prótese peniana semi-rígida. O segundo caso do vídeo refere-se a um paciente com doença de Peyronie com tortuosidade e disfunção erétil severa. Os vídeos foram gravados quatro semanas após a cirurgia, quando normalmente o paciente é reavaliado e liberado para reiniciar as relações sexuais.
Fonte Bibliográfica:
Journal of Sexual Medicine , March 2018, Volume 6, Issue 1, Pages 24–29
