O câncer de pênis é um tumor raro com incidência baixa nos países desenvolvidos. A maior incidência mundial de câncer de pênis é encontrada na Índia, com taxas de 3,32/100.000 habitantes e a menor incidência é enontrada nos judeus nascidos em Israel, com taxas próximas de zero.
Nos Estados Unidos a taxa de incidência é de 0,2 caso para cada 100.000 habitantes e no Brasil a taxa de incidência do câncer de pênis é de 2,9 – 6,8/100.000 habitantes, o que torna um dos campeões mundiais desta neoplasia.
A faixa etária em que o câncer de pênis aparece é na sexta década de vida, entretanto esta neoplasia pode acometer também pacientes jovens. Por isso devemos estar alertas para a pesquisa desta neoplasia em pacientes não circuncidados com lesões penianas suspeitas.
A maioria das lesões ocorre na glande e no prepúcio. Na maioria dos casos, o câncer de pênis é diagnosticado na fase inicial.
O tratamento convencional é a penectomia, que pode ser total ou parcial. Existem também tratamentos menos agressivos, como terapia com laser, crioterapia, terapia fotodinâmica, terapia tópica com 5-fluoracil, excisão local, cirurgia micrográfica de Moh`s, radioterapia, braquiterapia e cirurgia conservadora (glandectomia). Cada caso é individualizado e o médico urologista irá propor a melhor opção de tratamento para o paciente.
No caso ilustrado abaixo, um paciente com câncer de pênis foi submetido a uma ressecção da lesão, ou penectomia parcial.