Hiperplasia Prostática Benigna
TRATAMENTO CLÍNICO
Indicado para pacientes com sintomas leves a moderados (IPSS < 18 ou urofluxometria com fluxo máximo > 11 ml/s).
Drogas
- Fitoterápicos: poucos efeitos adversos, mas com resultados duvidosos.
- Alfa-Bloqueadores: (doxazosina, terazosina, tamsulozina, alfazosina): provocam relaxamento do arcabouço prostático fibromuscular e colo vesical, com resposta objetiva e rápida em próstatas de pequeno volume (20 a 40 g) e obstrução de lobos laterais.
- Anti-androgênicos: (finasterida): bloqueiam a conversão de testosterona em DHT, reduzindo o volume prostático e sintomas; resposta satisfatória a longo prazo (melhora dos sintomas em 2-3 meses de tto) e em próstatas de grande volume (> 50 g). Os principais efeitos adversos são disfunção erétil (em menos de 10% dos pctes) e diminuição do volume ejaculado.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Indicações de cirurgia para pacientes com:
- sintomas severos (IPSS > 25 ou urofluxometria com fluxo máximo < 10 ml/s);
- prejuízo ou ameaça à função renal;
- hematúria persistente de causa prostática;
- ITU repetição;
- retenção urinária aguda;
- urolitíase.
Os principais riscos dos tratamentos cirúrgicos são a incontinência urinária e a ejaculação retrógrada.
TÉCNICAS CIRÚRGICAS MINIMAMENTE INVASIVAS
Ressecção Trans-Uretral (RTU) de próstata: ideal para próstatas de volumes inferiores a 50g, rápida recuperação pós-operatória e pequeno período de internação hospitalar.
- Termoterapia transuretral de microondas (TUMT)
- Ablação com agulha transuretral (TUNA)
- Termoterapia induzida pela água Vaporização Prostática com Laser