Hiperplasia Prostática Benigna
Notou mudança na frequência urinária?
No homem normal, o peso da próstata varia em torno de 20g. Quando há Hiperplasia Prostática Benigna, a glândula passa a crescer, em média, 4g por década. Apresenta progressão com a idade, a ponto de cerca de 50% dos homens apresentarem Hiperplasia Benigna da Próstata por volta dos 60 anos.
Os principais fatores etiológicos da HPB são determinados por fatores hormonais, podendo ser associados à própria evolução da glândula prostática no homem. A idade e presença de função testicular normal são os dois fatores mais importantes no desenvolvimento de HPB.
A HPB causa aumento da resistência ao fluxo urinário infravesical, clinicamente determinado por:
Sintomas obstrutivos (relacionados à obstrução mecânica ao fluxo urinário):
- jato fraco e/ou intermitente;
- hesitação miccional;
- esforço miccional;
- gotejamento pós-miccional;
- esvaziamento incompleto;
- incontinência paradoxal.
Sintomas irritativos (relacionados aos efeitos secundários da obstrução crônica sobre o músculo detrusor):
- polaciúria;
- disúria;
- noctúria;
- urgência miccional;
- urgência-incontinência.
Hiperplasia Prostática Benigna
TRATAMENTO CLÍNICO
Indicado para pacientes com sintomas leves a moderados (IPSS < 18 ou urofluxometria com fluxo máximo > 11 ml/s).
Drogas
- Fitoterápicos: poucos efeitos adversos, mas com resultados duvidosos.
- Alfa-Bloqueadores: (doxazosina, terazosina, tamsulozina, alfazosina): provocam relaxamento do arcabouço prostático fibromuscular e colo vesical, com resposta objetiva e rápida em próstatas de pequeno volume (20 a 40 g) e obstrução de lobos laterais.
- Anti-androgênicos: (finasterida): bloqueiam a conversão de testosterona em DHT, reduzindo o volume prostático e sintomas; resposta satisfatória a longo prazo (melhora dos sintomas em 2-3 meses de tto) e em próstatas de grande volume (> 50 g). Os principais efeitos adversos são disfunção erétil (em menos de 10% dos pctes) e diminuição do volume ejaculado.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Indicações de cirurgia para pacientes com:
- sintomas severos (IPSS > 25 ou urofluxometria com fluxo máximo < 10 ml/s);
- prejuízo ou ameaça à função renal;
- hematúria persistente de causa prostática;
- ITU repetição;
- retenção urinária aguda;
- urolitíase.
Os principais riscos dos tratamentos cirúrgicos são a incontinência urinária e a ejaculação retrógrada.
TÉCNICAS CIRÚRGICAS MINIMAMENTE INVASIVAS
Ressecção Trans-Uretral (RTU) de próstata: ideal para próstatas de volumes inferiores a 50g, rápida recuperação pós-operatória e pequeno período de internação hospitalar.
- Termoterapia transuretral de microondas (TUMT)
- Ablação com agulha transuretral (TUNA)
- Termoterapia induzida pela água Vaporização Prostática com Laser
Conheça o Dr. Rossol
Como médico cirurgião, tem se dedicado à realização de cirurgias do pênis, uso de microscopia e instrumentais cirúrgicos de alta precisão. O treinamento com estes materiais em estruturas anatômicas do trato gênito-urinário proporciona maior precisão e qualidade ao ato cirúrgico, aumentando as chances de sucesso do procedimento. Anualmente tem realizado cursos de aperfeiçoamento em Medicina Sexual nos Congressos da Associação Americana de Urologia e Conferências da ISSM – Sociedade Internacional de Medicina Sexual.
É especialista em cirurgias de Prótese Peniana, Doença de Peyronie, Tortuosidade Peniana Congênita, Varicocele, Hiperplasia da Próstata, Vasectomia e Reversão de Vasectomia.
- Especialização em Cirurgia Urológica – Universidade Pierre et Marie Curie, Paris, França
- Membro da ISSM – International Society for Sexual Medicine
Membro da AUA – Associação Americana de Urologia - Especialista atuando em Urologia e Andrologia há 16 anos
Os pacientes operados pelo Dr. Rossol têm acesso ao celular pessoal do médico para tirar dúvidas que venham surgir no pós-operatório, garantindo assim uma assistência completa para o seu caso.